terça-feira, abril 23, 2024

Parlamento Europeu: lembrando todos os lugares dos madeirenses nas listas de candidatos

1987

PSD - Virgílio Pereira, 7º

1989

PSD - Virgílio Pereira, 8º

1984

PSD - Nélio Mendonça, 9º

1999

PSD - Sérgio Marques, 6º

2004

Coligação PSD-CDS - Sergio Marques, 6º

PS - Emanuel Jardim Fernandes, 11º

2009

PSD - Nuno Teixeira, 5º

2014

Coligação PSD-CDS - Cláudia Monteiro de Aguiar, 6º

PS - Liliana Rodrigues, 8º

2019

PSD - Cláudia Monteiro de Aguiar, 6ª

PS - Sara Cerdas, 6ª

2024

Coligação PSD-CDS - Rubina Leal, 9ª

PS - Sérgio Gonçalves, 8º

Nota:

Quinídio Correia, médico, do PS-Madeira, foi deputado europeu entre outubro de 1995 e 1999, o primeiro eurodeputado socialista madeirense, quando a Madeira teve três representantes no Parlamento Europeu: Nélio Mendonça, do PSD, foi eleito, Quinídio, pelo PS, substituiu António Vitorino e Rui Vieira, pelo CDS, ocupou o lugar de Manuel Monteiro entre 31 de Outubro de 1995 e 17 de Janeiro de 1997.

segunda-feira, abril 22, 2024

A Madeira e o IRS


Número de Agregados com IRS Liquidado

No que respeita à distribuição do número de agregados por Distritos, verifica-se que, no ano de 2022, 63,56% do total de agregados concentra-se nos distritos de Lisboa, Porto, Setúbal, Braga e Aveiro. Relativamente às circunscrições administrativas, constata-se que 95,60% dos agregados são residentes no Continente, 2,16% na Região Autónoma dos Açores e 2,24% na Região Autónoma Madeira. Também no que se refere à distribuição do número de agregados por Distritos com IRS Liquidado (Mapa 18), Lisboa, Porto, Setúbal, Braga e Aveiro são os distritos onde se concentra o maior número de agregados nessa circunstância, representando, no seu conjunto, cerca de 65,06% do total.

Número de Agregados por Distritos com IRS Liquidado

Quanto às circunscrições administrativas, verifica-se que 95,82% dos agregados com IRS Liquidado são residentes no Continente, 2,07% na Região Autónoma dos Açores e 2,11% na Região Autónoma Madeira. Ao nível da distribuição do número de agregados por escalões de rendimento bruto, em 2022, os agregados cujo rendimento bruto se situa nos dois primeiros escalões representam cerca de 32,93% do total de agregados com Rendimento declarado.

Rendimento Bruto – Titularidade (valores em %

No que se refere à distribuição do rendimento bruto por Distritos, verifica-se que, no ano de 2022, e à semelhança do que se verifica relativamente ao número de agregados, Lisboa, Porto, Setúbal, Braga e Aveiro concentram 66,76% do total do rendimento.

Rendimento Bruto por Distritos português, contribuem em 1,09% para o total do rendimento (valores em %) bruto.

Quanto às circunscrições administrativas, verifica-se que 95,72% do rendimento bruto respeita aos agregados residentes no Continente, 2,13% aos da Região Autónoma dos Açores e 2,16% aos da Região Autónoma Madeira. Relativamente à distribuição, em 2022, do rendimento bruto por escalões de rendimento, constata-se que a maior concentração, 53,10%, se situa entre os 10.000 € e os 40.000 €.


IRS Liquidado – Titularidade (valores em %)

Quanto à distribuição do IRS Liquidado por Distritos, verifica-se que, no ano de 2022, à semelhança do que se verifica relativamente ao número de agregados e ao rendimento bruto, Lisboa, Porto, Setúbal, Braga e Aveiro são os distritos mais representativos, contribuindo para 72,64% do total do IRS Liquidado.

IRS Liquidado por Distritos (valores em %)

Quanto às circunscrições administrativas, 97,09% do IRS Liquidado respeita aos agregados residentes no Continente, 1,33% aos da Região Autónoma dos Açores e 1,58% aos da Região Autónoma Madeira. No que se refere à distribuição do IRS Liquidado por escalões de rendimento, em 2022, verifica-se que o escalão de rendimento bruto compreendido entre os 40.000€ e os 100.000€ é o mais representativo, com 41,39% do total.

Taxa Efetiva de Tributação Bruta por Titularidade (unidade: taxa efetiva)

Quanto à distribuição da taxa efetiva de tributação bruta por Distritos, Lisboa, Setúbal, Faro, Porto e Coimbra são os distritos que registam as maiores taxas efetivas. Nas circunscrições administrativas, para os agregados residentes no Continente, a taxa efetiva de tributação bruta é 13,97% e para os residentes nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira é, respetivamente, 8,62% e 10,10%.

NOTAS FINAIS

 Do total dos agregados com rendimento bruto declarado em 2022, 57,60% apresentam IRS liquidado. Na DR Modelo 3-1, 52,36% dos agregados apresentam IRS Liquidado e na DR Modelo 3-2, 67,64%;

 Em 2022, para 42,40% dos agregados não é apurado qualquer valor de IRS;

 No mesmo ano e para os agregados com IRS Liquidado:

o Os que obtêm um rendimento bruto até 10.000 € (6,74%) contribuem em 2,40% para o total do valor de Imposto liquidado;

o Os que obtêm um rendimento bruto entre 10.000 € e 19.000 € (37,74%) contribuem em 8,01% para o total do valor de Imposto liquidado;

o Os que obtêm um rendimento bruto entre 19.000 € e 40.000 € (36,44%) contribuem em 24,24% para o total do valor de Imposto liquidado;

o Os que obtêm um rendimento bruto entre 40.000 € e 100.000 € (16,97%) contribuem em 41,39% para o total do valor de Imposto liquidado;

o Os que obtêm um rendimento bruto superior a 100.000 € (2,10%) contribuem em 23,95% para o total do valor de Imposto liquidado.

 No ano 2022, a taxa média de tributação dos rendimentos sujeitos às Taxas Especiais é 22,92%.

 No ano 2022, 26.757 agregados estão abrangidos pela Taxa Adicional de Solidariedade, ascendendo o correspondente imposto a 66,33 M€. Nos termos de despacho do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais este trabalho foi objeto de análise pelo Centro de Estudos Fiscais (Fonte: Autoridade Tributária, Lisboa, Março de 2024)

Sondagem Expresso/SIC: Saúde sim, habitação menos, corrupção nada: o que mudou desde Abril?

Sondagem Expresso/SIC pediu a opinião dos portugueses sobre 16 áreas e revela que os portugueses veem melhorias claras desde o 25 de Abril em oito – tendo opinião negativa em três. A habitação é a que mais caiu na última década. Pergunte-se a si mesmo: “Comparando com o que se passava antes do 25 de Abril, acha que as coisas em Portugal estão melhor, ficaram na mesma ou pioraram?” A sondagem do ICS/ISCTE feita para Expresso e SIC procurou saber a resposta dos portugueses em 16 áreas. Em linhas gerais, a conclusão é esta: em 2024, há uma maioria de inquiridos que considera a situação hoje “melhor” do que a que existia antes do 25 de Abril em metade dos sectores em análise. Noutros cinco, há mais opiniões positivas do que negativas (mas com muitos a dizerem que a situação está “na mesma”). E a opinião só é maioritariamente negativa em três sectores.

Comecemos pelo mais positivo. Apesar das várias sondagens que indicam a situação do SNS, da Educação ou a situação económica como três dos problemas mais graves do país nos dias de hoje, as respostas a este inquérito mostram que a “assistência médica” é o âmbito em que mais inquiridos consideram que as coisas melhoraram desde a Revolução (74%), seguindo-se o nível de vida em geral (71%), a educação (71%) e a segurança social (68%) — ambas com uma subida significativa nesta década — e ainda a situação económica (62%). Em todos estes casos, há pelo menos dois em cada três inquiridos a avaliarem positivamente a evolução em democracia, com as respostas negativas a variarem entre os 13% e os 19%.

Sondagem: Homens dão vantagem de seis pontos ao PS para as eleições europeias

Socialistas (31,3%) à frente da AD (24,8%). Chega (18,4%) conseguiria quatro eurodeputados. IL e Livre podem estrear-se no Parlamento Europeu.  BE e CDU reduzidos a um eleito. PAN de fora.  O PS é o favorito a vencer as eleições europeias de 9 de junho (31,3%), tendo, nesta altura, uma vantagem de seis pontos sobre a AD (24,8%), de acordo com uma sondagem da Aximage para o DN, JN e TSF. O Chega destaca-se no terceiro lugar (18,4%), lidera destacado entre os eleitores mais jovens e poderá eleger quatro eurodeputados. Seguem-se BE (5,9%), IL (5,8%), CDU (4,1%) e Livre (3,6%), todos com hipótese de conquistar um lugar no Parlamento Europeu, e, finalmente, o PAN (1,8%), que deverá perder o lugar que conseguiu em 2019. 

Quando faltam, precisamente, sete semanas para a ida às urnas e ainda estão por anunciar os cabeças de lista dos dois principais concorrentes, a vantagem é dos socialistas que, mesmo em perda relativamente às europeias de 2019 (teriam menos dois eurodeputados, passando de nove para sete), ficariam três pontos acima do resultado das legislativas (31,3%). A vantagem sobre o centro-direita deve-se ao eleitorado masculino (mais 12 pontos), uma vez que entre as mulheres se regista um empate. A projeção do resultado da Aliança Democrática (PSD e CDS repetem a coligação das legislativas) poderá ter sido influenciada pela polémica com o IRS, uma vez que o trabalho de campo da sondagem começou imediatamente a seguir, mas terminou ainda antes da aprovação dessa baixa em Conselho de Ministros e das explicações mais detalhadas do primeiro-ministro Luís Montenegro. Certo é que a AD cai face a 2019 (soma de PSD e CDS, que concorreram separados nessa eleição) e arrisca perder um eurodeputado e quatro pontos relativamente às eleições legislativas de março passado (24,8%).

De Portugal à China, estes serão os países mais endividados do mundo no início de 2030

O Fundo Monetário Internacional (FMI), no seu mais recente relatório sobre as perspetivas para a economia global, alertou que mesmo com a estabilização da inflação e das perspetivas económicas, os governos vão precisar de fazer esforços a médio prazo para garantir finanças públicas saudáveis.

Segundo os cálculos do FMI, a dívida pública global continuará a aumentar nos próximos anos, atingindo 99% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2029. Esse aumento é impulsionado principalmente pela China e pelos EUA, superando os picos históricos observados durante os anos mais difíceis da crise pandémica. Contrariando as recomendações de organizações internacionais, que destacam a necessidade de ajustes para garantir finanças sustentáveis, países como Sudão, Japão e Singapura estão entre os que acumularão as maiores dívidas públicas brutas do planeta no início de 2030.

André Ventura afasta qualquer acordo com Miguel Albuquerque na Madeira

O líder do Chega, André Ventura, afirmou  que não haverá acordos com o PSD de Miguel Albuquerque após as eleições na Região Autónoma da Madeira porque o partido tem "tolerância zero" para a corrupção. "Todos sabem uma coisa, que nós não nos damos com corruptos", afirmou o presidente do Chega, num jantar comício realizado em Boliqueime, no concelho de Loulé, que contou com cerca de 150 apoiantes e durante o qual agradeceu a vitória do Chega nas eleições legislativas no Algarve.

André Ventura garantiu que, "independentemente do que diga Miguel Albuquerque", líder do PSD da Madeira e candidato do partido às eleições para o parlamento regional, há "uma linha vermelha" que o Chega não passa. "Seja quais forem as maiorias que forem dadas, e espero que o Chega cresça muito, não haverá connosco nenhum acordo na Região Autónoma da Madeira, porque nós temos tolerância zero para a corrupção", assegurou.

Cidadãos das Canárias saem às ruas contra o turismo em massa







Os protestos foram desencadeados pela denúncia do esgotamento do modeloeconómico das ilhas e a exigência de uma moratória, de uma ecotaxa e da regulamentação da compra de habitação por estrangeiros. As manifestações, sob o lema "Canarias tiene un límite" (As Canárias têm um limite), começaram às 12:00 em todo o arquipélago, num dia em que também haverá manifestações em diferentes cidades espanholas e europeias. Em Madrid o protesto começou mais cedo, na Puerta del Sol, para criticar um modelo económico que os "expulsa" da sua terra. "Hoje estamos aqui porque não podemos estar lá", segundo um manifesto, lido no local. A manifestação começou pontualmente em Las Palmas, na Grande Canária, onde milhares de pessoas estão a marchar ao longo do passeio marítimo de Las Canteras, e também nas restantes ilhas. Os problemas são maiores em Santa Cruz de Tenerife, onde milhares de pessoas continuam a reunir-se na Plaza Weyler, que está apinhada, enquanto um fluxo constante de passageiros continua a descer dos elétricos e autocarros sobrelotados, disse a Efe.  O protesto foi desencadeado pela denúncia do esgotamento do modelo daquele que é o motor económico das ilhas (35% do PIB das Canárias e quase 40% do emprego) e a exigência de uma moratória, de uma ecotaxa e da regulamentação da compra de habitação por estrangeiros. Mas, com o passar das semanas, o debate alargou-se e chegou aos elevados índices de pobreza, aos baixos salários, ao aumento do preço das rendas e à saturação das estradas e dos espaços naturais (DN-Lisboa)

sábado, abril 20, 2024

Alterações climáticas: PIB mundial pode diminuir até 10% se temperatura aumentar três graus

 


Um aquecimento global de 3ºC aumenta o risco de chuvas torrenciais em todo o planeta, o que reduz o PIB mundial numa média de 0,2%, o que equivaleria a quase 190 mil milhões de euros. O Produto Interno Bruto (PIB) mundial pode diminuir até 10% se a temperatura do planeta aumentar três graus Celsius (ºC), indica um estudo publicado na revista científica Nature Climate Change.

"Se tivermos em conta que os anos mais quentes também trazem mudanças nas chuvas e na variabilidade da temperatura, verifica-se que o impacto estimado do aumento das temperaturas é pior do que se pensava anteriormente", explicou o economista Paul Waidelich, da ETH Zurique, que liderou a equipa internacional responsável pelo estudo, divulgado na quarta-feira pelo Instituto Federal de Tecnologia (ETH) de Zurique, na Suíça.

Sondagem Expresso/SIC: Sem mudar, a Constituição está hoje mais ‘neutra’

Dez anos depois da troika, os portugueses já não veem a Constituição como favorecendo a direita. E desvalorizam as divisões geradas pela Revolução, mostra uma sondagem. A caminho também dos seus 50 anos — fez 48 no início de janeiro —, até que ponto “a Constituição reflete hoje mais os interesses da esquerda, da direita ou de nenhum sector em especial?” A pergunta, quando foi feita há 10 anos, revelava uma ideia de desequilíbrio: 29% dos portugueses diziam que refletia os interesses da “direita” e apenas 10% diziam que os da “esquerda”. Passada uma década, a mesma pergunta aponta para um empate: 20% acreditam que reflete os interesses da esquerda, 19% da direita — e 34% entendem que de “nenhum sector em especial”. Dado a adicional a registar: de 2014 até hoje nem uma linha mudou na Constituição da República Portuguesa.

O que mostra a sondagem rea­lizada pelo ICS/ISCTE para o Expresso e a SIC (em parceria com a Comissão Comemorativa 50 Anos 25 de Abril) é que mudou a perceção. Mas para isso é essencial lembrar o que estava a acontecer naquela altura. O Governo de então, liderado por Pedro Passos Coelho e Paulo Portas, tentava ainda cumprir os objetivos impostos pela troika para que o Programa de Assistência Financeira fosse cumprido. Esse objetivo só seria cumprido alguns meses depois de abril desse mesmo ano. E o país estava ainda na ressaca de várias decisões difíceis e de um braço de ferro entre Governo e Tribunal Constitucional (TC). Nos últimos, o TC tinha bloqueado decisões de cortes de salários adicionais no sector público, o Governo tinha recuado na decisão de cortar na Taxa Social Única e, em negocia­ção com a troika, tinha optado por um “enorme aumento de impostos” (assim anunciado pelo então ministro das Finanças Vítor Gaspar). O aumento de impostos, claro, não tinha nada de inconstitucional, mas pesava bastante sobre os contribuintes.

Quanto ganhou cada um dos seis clubes portugueses na Europa em 23/24?

Terminou, oficialmente, a temporada europeia das equipas portuguesas, depois de o Benfica, último resistente, ter sido eliminado pelo Marseille (1-0), após ida a desempate por grandes penalidades. Por isso, chegou a hora de fazermos contas. Como bem se sabe, a participação nas provas europeias é uma grande fonte de rendimento financeiro para qualquer clube, exponenciado por quanto mais longe estas cheguem, mas, afinal, quanto ganhou cada equipa portuguesa na sua participação europeia esta época? Fazemos as contas por si.

FC Porto

Comecemos pelo FC Porto, a equipa que ficou mais tempo na Liga dos Campeões e que surge, por isso, em claro destaque nestas contas, face ás diferenças entre prémios financeiros para a Liga Europa. Tal como qualquer equipa que se qualificou para a fase de grupos da Champions, os dragões receberam 15,640 milhões de euros, ao qual juntaram ainda mais 26,151 milhões de euros, referentes à sua posição no coeficiente da UEFA dos clubes em prova referentes aos últimos 10 anos.

Depois disto, tudo foi referente à performance desportiva propriamente dita nesta edição da Liga dos Campeões. Os azuis e brancos receberam 2,8 milhões de euros por cada uma das quatro vitórias alcançadas na fase de grupos, aos quais se juntou 978.947 mil euros referentes á redistribuição do valor dos empates. Por fim, arrecadaram mais 9,6 milhões de euros referentes à qualificação para os oitavos de final, onde acabaram por cair frente ao Arsenal. Feitas as contas, a participação europeia do FC Porto em 203/24 valeu aos cofres da SAD portista 63,569947 milhões de euros.

Quem menos ordena? Simpatizantes do Chega têm mais queixas da democracia


O consenso é amplo e transversal, mas há algumas diferenças por simpatias partidárias. A direita é menos otimista. Portugal está hoje “tão mal ou pior do que estava antes do 25 de Abril”? A maioria diz que não, mas há variações. E, conclui a sondagem, o posicionamento ideológico pode ser um fator importante para as opiniões sobre o país após a Revolução. A visão mais pessimista a esta questão tende a ser mais predominante à direita (27% dos inquiridos que se posicionam neste quadrante político concordam com a afirmação) do que à esquerda (16%) ou ao centro (22%). Por outro lado, os que se identificam como simpatizantes do Chega destacam-se como os que mais concordam que Portugal está “tão mal ou pior”. São 35% face aos 15% do PS e 18% do PSD.

Sem surpresas, são também os simpatizantes do partido que se começou por afirmar como “de protesto” que estão mais insatisfeitos com a democracia. Apenas 41% dos que dizem ser do Chega estão “muito” ou “razoavelmente” satisfeitos com o regime, comparados com 70% dos do PS, 62% dos do PSD e 52% dos sem partido. Estão assim bem mais descontentes do que a generalidade de quem se posiciona à direita (55%), que é, ainda assim, o quadrante político menos satisfeito.

Sondagem Expresso/SIC: Consenso na democracia, com satisfação em crescendo


Os “razoavelmente” satisfeitos com a democracia duplicaram numa década, revela a sondagem Expresso/SIC, realizada em parceria com a Comissão de Comemoração dos 50 anos de Abril. 17% sentem que outros na Europa são mais democráticos. Com cinco décadas de vida democrática, o balanço parece ser tendencialmente positivo. A maioria dos interpelados diz-se hoje satisfeita com o funcionamento da democracia em Portugal. Vamos por partes: embora apenas 7% se digam “muito satisfeitos”, este valor aumentou 6 pontos percentuais desde 2014; depois de uma quebra em 2014 face a 2004, também os “razoavelmente satisfeitos” dispararam agora de 24% (em 2014) para 50%. “Trata-se do valor mais elevado obtido nos três estudos aqui analisados”, sublinham os investigadores.

Em consonância, a insatisfação com o regime caiu substancialmente, mostra o estudo realizado pelo ICS/ISCTE para o Expresso e a SIC. Hoje, os que se dizem “pouco” satisfeitos reduzem-se de 43% para 31%. E a proporção dos que se dizem “nada” satisfeitos com a democracia (10%) representa bastante menos da identificada em 2004 (25%) e 2014 (29%). Mais, atualmente “não há diferenças muito pronunciadas entre grupos sociodemográficos e sociopolíticos no que toca à satisfação com a maneira como a democracia funciona em Portugal”, diz o estudo.

Portugal entre as 10 maiores reduções de dívida do mundo

O FMI prevê que a dívida portuguesa desça para menos de 80% do PIB em 2029, se a trajetória de excedentes se mantiver e o crescimento continuar acima da média da zona euro. Não é coincidência o facto de a Grécia e Portugal serem dois dos países no mundo onde a dívida pública mais está a diminuir. As duas economias foram resgatadas pela troika há uma década, durante a crise das dívidas da zona euro, e desde então, com ritmos e abordagens diferentes, têm vindo a emagrecer o seu nível de endividamento. Que continua, ainda assim, a ser dos mais elevados da Europa e até do mundo. Sobretudo no caso da Grécia, onde a dívida ainda anda em 168,8% do PIB, mesmo depois de uma cura de emagrecimento desde um pico de 213,2% em 2020.

Já quanto a Portugal, baixou a fasquia dos 100% no final do ano passado, algo que não acontecia desde 2009. Os sucessivos ministros das Finanças dos Governos de António Costa — Mário Centeno, João Leão e Fernando Medina — foram sistematicamente acusados de excessiva contenção orçamental. Centeno conseguiu, em 2019, o primeiro excedente do pós-25 de Abril e Medina, no ano passado, bateu o recorde com 1,2% do PIB, o maior saldo positivo nos últimos 50 anos. O rácio da dívida caiu mais de 30 pontos percentuais do PIB desde 2015 até 2023, o último exercício do Governo de maioria absoluta do PS.

Sondagem Expresso/SIC: 25 Abril é o dia mais importante da história de Portugal (e resiste à polarização)

Revolução é o Dia D da História de Portugal para 65% dos portugueses, o nível mais alto das duas últimas décadas. Salazar e Salgueiro Maia são as personalidades mais associadas ao dia da revolução, seguidos de Mário Soares e Otelo. Estudo do ICS/ISCTE, em parceria com a Comissão Comemorativa 50 Anos 25 de Abril, mede a evolução dos valores da Revolução. Dois em cada três portugueses apontam o dia 25 de abril de 1974 como o “mais importante para a História” do país. São 65%, mais seis pontos percen­tuais do que os que o indicavam há 10 anos e também 13 pontos acima do valor de 2004. A sondagem do ICS/ISCTE, que resulta de uma parceria entre o Expresso, a SIC e a Comissão Comemorativa 50 Anos 25 de Abril, mostra que os valores de Abril não só resistem como se reforçaram, sobretudo na última década, apesar dos tempos de maior polarização política. Uma conclusão mais evidente quando se comparam as respostas de hoje às que foram dadas a duas sondagens anteriores (em 2004 e 2014) exatamente com as mesmas perguntas.

Há, de resto, um largo consenso sobre a evolução social nos últimos 50 anos — e o papel decisivo do 25 de Abril nesse processo —, sobre a perda de importância das divisões resultantes da Revolução, do equilíbrio da Constituição, assim como um consenso razoável sobre o funcionamento da democracia e nas atitudes sociais e políticas, no geral alinhadas com as de uma democracia liberal. Num momento-chave da evolução do sistema político — mais fragmentado e com o surgimento de uma direita radical que abriu espaço à afirmação de ideias mais nacionalistas ou saudosistas —, as comemorações dos 50 anos partem, afinal, com um amplo otimismo na sociedade sobre os ideais e efeitos da Revolução.

Sondagem Expresso/SIC: 34% preferem “líder forte” (e sem eleições). Colonialismo reúne visão favorável

Sondagem do Expresso e SIC mostra que, cinco décadas depois de Abril, a tecnocracia ainda colhe simpatia — e a ideia de um “líder forte” não eleito é defendida por 34%. Mais consensual é, porém, uma visão favorável da colonização. Falar de antifascismo em Portugal é coisa do passado? Cinco décadas depois da deposição do antigo regime, as opiniões dividem-se: 36% “concordam” ou “concordam totalmente” com a ideia de que é “uma coisa ultrapassada”, 35% “discordam” ou “discordam completamente” desta afirmação, e 23% “não concordam nem discordam”. Contudo, sinalizam os investigadores, cinco décadas volvidas desde a Revolução dos Cravos, “a rejeição explícita de formas de Governo incompatíveis com a democracia representativa é minoritária neste inquérito”. Conclui a sondagem — feita pelo ICS/ISCTE para Expresso e SIC — que embora a maioria (43%) negue que era “preferível que tivéssemos um líder forte que não tivesse de se preocupar com o Parlamento nem com eleições”, há um terço dos inquiridos favorável à ideia. Mais acentuada é a maioria (45%) que acredita que “as decisões mais importantes devem ser tomadas por especialistas e não por políticos”, contra 23% que discordam — o que desvenda algum ceticismo sobre o sistema político democrático assente em partidos.

Sondagem Expresso/SIC: 25 de Abril ou 25 de Novembro? Portugueses querem comemorar os dois


Mais de dois terços dos portugueses acreditam que o modelo das comemorações “ainda faz sentido”, mostra uma sondagem realizada pelo ISCTE e ICS, em parceria com a Comissão de Comemoração dos 50 anos de Abril. Mas esperam a celebração das duas datas históricas. A polémica é recorrente, mas acentuou-se nos últimos anos, com a entrada do Chega no Parlamento: Portugal deve celebrar o 25 de de Abril ou o 25 de Novembro? Da sondagem ICS/ISCTE feita para o Expresso e para a SIC resulta claro que a maioria dos portugueses entende que a resposta certa é que devem ser celebradas as duas datas.

Amesterdão está cada vez mais farta de turistas. Agora proibiu novos hotéis

Esta é a mais recente de uma série de medidas adoptadas pela capital holandesa para atenuar o problema do turismo excessivo na cidade. Amesterdão, nos Países Baixos, vai deixar de permitir a construção de novos hotéis, como parte da sua luta contra o turismo de massas, informou o governo local na quarta-feira."Queremos tornar e manter a cidade habitável para residentes e visitantes. Isto significa: nada de turismo excessivo, nada de novos hotéis e nada mais do que 20 milhões de dormidas de turistas por ano", declarou em comunicado. Um novo hotel em Amesterdão só pode ser construído se outro hotel fechar, se o número de lugares para dormir não aumentar e se o novo hotel for melhor - por exemplo, mais sustentável. No entanto, a regra não se aplica a novos hotéis que já tenham obtido uma licença.

A cidade tem tentado ativamente limitar o número de turistas, que ascende a milhões por ano, sobretudo desencorajando o turismo sexual e o turismo relacionado com a droga no bairro da luz vermelha. Esta é a mais recente de uma série de medidas adoptadas pela capital holandesa para atenuar o problema do turismo excessivo na cidade. No ano passado, a autarquia de Amesterdão votou a proibição de navios de cruzeiro e o encerramento do seu terminal.

A cidade também proibiu o consumo de canábis nas ruas do red light district e acabou com as visitas guiadas que passavam pelas montras das prostitutas. De acordo com uma lei de 2021, denominada "Turismo de Amesterdão em equilíbrio", o conselho municipal é "obrigado a intervir" quando os números do turismo atingem 18 milhões de pessoas (CNN-Portugal)

Habitantes das Canárias convocam greve de fome em protesto contra o excesso de turismo

As preocupações que movem os manifestantes no arquipélago espanhol há muito que também se fazem sentir em Portugal. Os habitantes das Ilhas Canárias estão a mobilizar-se num protesto contra o excesso de turismo, culpando os visitantes de fazer subir os preços das casas e de causar danos ambientais. O arquipélago espanhol, localizado no Oceano Atlântico, na costa oeste de África, é há muito um destino de férias popular, devido ao seu clima ameno durante todo o ano.

Contudo, o número de turistas explodiu, dos 11,5 milhões para os cerca de 16 milhões de visitantes anuais, durante a última década, segundo a organização ambiental local Fundación Canarina. Muitos habitantes estão agora prontos para avançar com ações de protesto contra aquilo que dizem ser uma sobre-exploração das ilhas. Um grupo denominado Canarias Se Agota fez apelos para o apoio a uma greve de fome, com início marcado para esta quinta-feira. Também ontem, uma manifestante deste grupo teve de receber apoio médico, após seis dias sem comer. O Canarias Se Agota tinha também desafiado a população a formar um cordão humano para como forma de demonstrar o seu apoio.

“Cada pessoa que se junta a este cordão humano envia uma mensagem forte ao governo: as Ilhas Canárias não querem continuar a sacrificar o seu futuro”, disse o grupo numa publicação no Facebook na quarta-feira. O grupo local de conservação da natureza Asociación Tinerfeña de Amigos de la Naturaleza (ATAN) está também a promover um protesto para este sábado, invocando o “colapso social e ambiental que estamos a viver”.

terça-feira, abril 16, 2024

Nota: caramba, qual a necessidade desta trampa toda? E logo agora?

Há coisas que transcendem as minha capacidade de inteligência e que me obrigam a prescindir de procurar entender para não cair nalgum estado mental de completo caos.

Sem julgar antecipadamente seja quem for - não me compete fazê-lo, recuso fazê-lo, não tenho qualquer interesse em fazê-lo - muito menos caindo no populismo demagógico e manipulador de renegar a presunção da inocência seja a quem for, porque todos os processos sem transitarem em julgado não estão concluídos, há coisas que no domínio opinativo da política pura e dura já me intrigam e me irritam, e tenho a liberdade de sobre elas me pronunciar: qual a necessidade de deixarem chegar as coisas a este triste ponto? Solução? Resguardar-se, afastar-se de tudo, esperar pelo julgamento do processo que a envolve e quando este transitar em julgado, e conforme o desfecho, regressar ou não a funções públicas. Ganhavam todos com isso, sobretudo ganhava PD a mais interessada.

Falo do caso de Patrícia Dantas, hoje denunciado pelo CM - e começo a interrogar-me sobre o que estará subjacente a muita coisa que tem sido publicada... - que é arguida num processo já em fase de julgamento, que sabe que esta é a realidade dos factos, que foi eleita deputada nessa situação - e já não devia por correr o risco de perniciosa exposição mediática e pública - que foi afastada da lista de candidatos do PSD-Madeira à Assembleia da República por imposição de Luis Montenegro, que não foi incluída na direcção do PSD-Madeira - chegou a ser noticiado o facto de ter sido subscritora de uma moção e de um candidato, algo que foi depois negado, apenas pelo incómodo causado, e pelo mesmo motivo - que tem sido penalizada na sua imagem por causa do processo em curso, que precisa entender, de uma vez por todas, que tem que esperar a conclusão destes processos judiciais em julgamento em Braga, para poder recuperar a sua liberdade, ou não, tudo depende do desfecho dos mesmos, com é que PD, perante tudo isto, aceita ir para um gabinete complexo de um ministro de peso e com demasiada visibilidade como o das Finanças, com um patamar de exposição muito substancial, e ainda por cima, pelo que foi noticiado, para tratar das relações entre o MF e as Assembleia da República? Duvido, com toda a sinceridade, que PD tenha a tarimba política necessária para uma função política tão complexa, interrogo-me sobre os motivos porque elas se mete nestas trapalhadas, num tempo nada favorável ao PSD-Madeira, que faz regressar à ribalta noticiosa referências desnecessárias a Calado - por ter  sido colaboradora próxima. E espanta-me que ninguém tenha tido o bom senso para acabar com isto, para "matar" o coelho logo na toca, como se costuma dizer? Acham mesmo que os partidos com representação na Assembleia da República aceitarão ter qualquer relação com a adjunta do Ministro das Finanças depois de tudo o que voltou a ser noticiado? Caramba, tudo isto para quê e porquê?  É intrigante, lamentável, triste e preocupante porque revela ou amadorismo a mais ou triste ânsia de protagonismo e de poder, por razões que não me cabem adivinhar. E mais grave ainda, quando o Ministro das Finanças, depois da trapalhada e das alegadas manipulações ou mentiras em torno do IRS, foi deputado, foi colega de Patrícia Dantas na Assembleia da República onde foi tudo menos uma mais-valia para o PSD, conhece todos estes problemas relacionados com o mega processo da Associação Industrial do Minho,  Braga e sabe da decisão de Montenegro quanto à elaboração da lista de candidatos a deputados e à exigência de afastamento de deputados acusados, julgados e condenados ou em julgamento, e mesmo assim faz esta nomeação que também é aceite quando não devia?

Francamente ou a mediocridade é demasiada e nesse caso não pode perdurar ou há pressões e chantagens, ou há infantilidade demasiada da parte de ministros que são "fortes" apenas por causa da estrutura orgânica ministerial mas que na prática nunca convenceram ninguém nem representaram nem representam, mais-valia para o PSD como é o caso do Ministro das Finanças. Caramba, qual a necessidade deste tiro-no-pé, qual a justificação para estas trapalhadas todas? (LFM)

Nota: Pouso tempo depois de ter escrito esta nota, que mantenho de alto abaixo, foi public ada uma notícia, segundo a qual "Patrícia Dantas, adjunta do ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, decidiu não assumir essas funções no novo Governo, de acordo com informação veiculada pela equipa do Ministério das Finanças. “Na sequência de notícias veiculadas pela comunicação social, sobre um processo que teve início em 2017 e que está ainda a decorrer nos locais próprios, sem que sobre o mesmo tenha sido proferida qualquer decisão judicial, Patrícia Dantas, mantendo a presunção da inocência que se impõe e após ponderação, comunicou ao Sr. Ministro de Estado e das Finanças que decidiu não assumir as funções de adjunta do Ministério das Finanças”, pode ler-se em informação". Nada mais a acrescentar. Repito, não devíamos ter chegado a isto.

sábado, abril 13, 2024

Madeira-2024: retrato eleitoral do PAN nas regionais de 2023

O PAN obteve a maior votação percentual no Funchal com 2,8%, seguido de Santa Cruz com 2,7% e de Câmara de Lobos com 2,2%. As percentagens concelhias mais baixas foram registadas na Calheta e no Porto Moniz, ambos com 1,1%, seguido de Machico com 1,3% e do Porto Santo com 1,2%. Sublinhe-se que o Funchal representou 51,4% da votação do PAN nas regionais de Setembro de 2023. O município que pesou menos para os "panistas" foi o Porto Moniz, com 0,7%, seguido da Ponta do Sol com 1,3% e do Porto Santo com 1,2%. Para o PAN, o peso eleitoral do Funchal, Machico, Santa Cruz e Câmara de Lobos, os maiores concelhos da RAM em população e eleitores foi de 87% do total da votação na Madeira (LFM)

Madeira-2024: retrato eleitoral do BLOCO nas regionais de 2023

O BLOCO de Esquerda obteve a maior votação percentual no Funchal com 2,9%, seguido de Santa Cruz com 2,4% e de Câmara de Lobos com 2,1%. As percentagens concelhias mais baixas foram registadas no Porto Moniz com 0,5%, seguido da Ponta do Sol com 1% e Calheta com 1,1%. Sublinhe-se que o Funchal representou 52,8% da votação do Bloco nas regionais de Setembro de 2023. O município que pesou menos para os bloquistas foi o Porto Moniz, com 0,3%, seguido do Porto Santo com 1,4%, e de São Vicente com 1,3%. Para o Bloco, o peso eleitoral do Funchal, Machico, Santa Cruz e Câmara de Lobos, os maiores concelhos da RAM em população e eleitores foi de 87,4% do total da votação na Madeira (LFM)

Madeira-2024: retrato eleitoral do PCP nas regionais de 2023

O PCP obteve a maior votação percentual no Funchal com 3,9%, seguido de Santa Cruz com 2,6% e de Câmara de Lobos com 2,5%. As percentagens concelhias mais baixas foram registadas na Ponta do Sol com 0,8%, seguida da Calheta e Porto Moniz ambos com 1,1%. Sublinhe-se que o Funchal representou 58,5% da votação do PCP nas regionais de Setembro de 2023. O município que pesou menos para os comunistas foi o Porto Moniz, com 0,6%, seguido do Porto Santo com 1%, e da Ponta do Sol com 1,1%. Para o PCP, o peso eleitoral do Funchal, Machico, Santa Cruz e Câmara de Lobos, os maiores concelhos da RAM em população e eleitores foi de 89,2% do total da votação na Madeira (LFM)

Madeira-2024: retrato eleitoral da IL nas regionais de 2023

A Iniciativa Liberal obteve a maior votação percentual no Funchal com 3,5%, seguido da Ribeira Brava com 11% e do Funchal com 9,5%. As percentagens concelhias mais baixas foram registadas no Porto Moniz com 3,7%, seguido de São Vicente com 3,2% e de Santa Cruz com com 2,7%. Sublinhe-se que o Funchal representou 55,4% da votação da Iniciativa Liberal nas regionais de Setembro de 2023. O município que pesou menos para a IL foi o Porto Moniz, com 0,5%, seguido do Porto Santo com 1%, e de Santana COM 1,6%. Para a IL, o peso eleitoral do Funchal, Machico, Santa Cruz e Câmara de Lobos, os maiores concelhos da RAM em população e eleitores foi de 86,1% do total da votação na Madeira (LFM)

Madeira-2024: retrato eleitoral do CHEGA nas regionais de 2023

O CHEGA, 4º partido nas regionais de 2023, obteve a maior votação percentual em Câmara de Lobos com 11,3%, seguido da Ribeira Brava com 11% e do Funchal com 9,5%. As percentagens concelhias mais baixas foram registadas no Porto Moniz com 3,7%, seguido de Santana com 5,9% e da Ponta do Sol com 6%. Sublinhe-se que o Funchal representou 44,2% da votação da direita radical nas regionais de Setembro de 2023. O município que pesou menos para o CHEGA-Madeira foi o Porto Moniz, com 0,5%, seguido de São Vicente com 1,8% e Porto Santo com 2%, o que é natural, dado que se tratam dos concelhos de menor dimensão. Para o CHEGA, o peso eleitoral do Funchal, Machico, Santa Cruz e Câmara de Lobos, os maiores concelhos da RAM em população e eleitores foi de 81,1% do total da votação na Madeira (LFM)

Madeira-2024: retrato eleitoral do JPP nas regionais de 2023

O JPP, obteve a maior votação percentual em Santa Cruz, com 27,8%, curiosamente o município liderado por verdinhos, seguido de Machico com 10% e Funchal e Santana, ambos com 7,8%. As percentagens concelhias mais baixas foram registadas no Porto Moniz, com 3,1%, seguido do Porto Santo com 3,8% e de São Vicente com 5%. Sublinhe-se que o Funchal representou 31,1% da votação do JPP nas regionais de Setembro de 2023. O município que pesou menos para o PS-Madeira foi o Porto Moniz com 0,4%, seguido de Porto Santo, com 0,8% e de São Vicente com 1%, o que é natural, dado que se tratam dos concelhos de menor dimensão. Para o JPP, o peso eleitoral do Funchal, Machico, Santa Cruz e Câmara de Lobos, os maiores concelhos da RAM em população e eleitores foi de 87,8% do total da votação na Madeira. Só Santa Cruz é responsável por cerca de 41% da votação do partido (LFM)

Madeira-2024: retrato eleitoral do PS-Madeira nas regionais de 2023

O PS, obteve a maior votação percentual em Machico com 32,9%, seguido do Porto Moniz com 28,5% e Ponta do Sol com 24,9%, curiosamente os três municípios cujas Câmaras Municipais são lideradas pelos socialistas! As percentagens concelhias mais baixas foram registadas em Santa Cruz, com 15,2%, seguida da Calheta com 15,4% e de Câmara de Lobos com 17,7%. Sublinhe-se que o Funchal representou 44,8% da votação dos socialistas nas regionais de Setembro de 2023. O município que pesou menos para o PS-Madeira Porto Moniz, com 1,8%, São Vicente com 1,9% e Porto Santo com 2,6%, o que é natural, dado que se tratam dos concelhos de menor dimensão. Para o PS-Madeira, o peso eleitoral do Funchal, Machico, Santa Cruz e Câmara de Lobos, os maiores concelhos da RAM em população e eleitores foi de 78,4% do total da votação na Madeira (LFM)

Madeira-2024: retrato eleitoral da coligação PSD-CDS nas regionais de 2023

A coligação PSD-CDS, que venceu em todos os concelhos da Região, obteve a maior vitória percentual na Calheta, seguido do Porto Moniz e São Vicente. As percentagens concelhias mais baixas foram registadas em Santa Cruz, 32,8% seguida de Machico, com 39,8% e Funchal com 40,2%. Sublinhe-se que o Funchal representa apenas 38,4% da votação da coligação nas regionais de Setembro de 2023. O município que pesou menos para a coligação foi Porto Moniz, com 1,8% e Porto Santo e São Vicente com 2,7% e 2,8%, respectiva e naturalmente, por serem os de menor dimensão. Para a coligação o peso eleitoral do Funchal, Machico, Santa Cruz e Câmara de Lobos, os maiores concelhos da RAM em população e eleitores foi de 71,4% do total da votação na Madeira (LFM)

Acreditam? Duvido: 39% dos portugueses lutariam por Portugal em caso de guerra

Um estudo recente da Associação Internacional Gallup em 45 países revelou uma tendência global de relutância em participar em conflitos armados. De acordo com os resultados, a maioria das pessoas em todo o mundo (52%) não está disposta a lutar pelo seu país em caso de guerra. O estudo apontou que a recusa em participar em guerras é particularmente proeminente em nove países, onde mais de 50% dos entrevistados se mostraram contrários à ideia de ir lutar pelo seu país. Esses países incluem Itália, Áustria, Alemanha, Nigéria, Macedónia do Norte, Japão, Sérvia e Reino Unido, entre outros. Em Portugal, 39% dos inquiridos dizem que iriam para a guerra pelo seu país, contra 37% que disseram que não e 24% que não sabem ou não responderam.

Os resultados também destacaram a situação na Rússia e na Ucrânia, atualmente em conflito desde 24 de fevereiro de 2022. Enquanto 32% dos russos afirmaram estar dispostos a lutar pelo seu país (27%a menos do que há uma década), na Ucrânia, 62% indicaram que estariam dispostos a fazê-lo. A disposição para defender a pátria em caso de guerra variou significativamente por país. Por exemplo, cidadãos da Arménia (96%), Arábia Saudita (94%) e Azerbaijão (88%) mostraram-se mais propensos a defender o seu país nessas circunstâncias. O estudo revelou ainda diferenças com base no sexo e na idade. Cerca de 59% dos homens afirmaram estar dispostos a lutar, em comparação com 45% das mulheres. Além disso, os entrevistados mais jovens (entre 18 e 24 anos) demonstraram uma maior propensão (58%) em relação aos mais velhos (43%), com mais de 65 anos (Executive Digest)

Cheira a esturro: Regulador investiga “cumprimento das obrigações legais de transparência” pela dona dos jornais Sol e i

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) disse hoje à Lusa estar “a verificar o cumprimento das obrigações legais de transparência” pela Newsplex, proprietária dos jornais Nascer do Sol e i Inevitável e detida pela Alpac, de Pedro Vargas David. “No quadro da Lei n.º 78/2015, de 29 de julho, que regula a promoção da transparência da titularidade, da gestão e dos meios de financiamento das entidades que prosseguem atividades de comunicação social sob jurisdição do Estado português, a ERC está a verificar o cumprimento das obrigações legais de transparência pela Newsplex, S.A., proprietária das publicações Nascer do Sol e I Inevitável”, referiu o regulador numa declaração escrita enviada à agência Lusa.

“A ERC promoverá as necessárias diligências caso detete inconformidades no cumprimento destas obrigações legais”, acrescenta. A declaração enviada pelo regulador surge na sequência de uma notícia divulgada hoje pelo jornal Expresso, segundo a qual Pedro Vargas David — filho do antigo eurodeputado do PSD Mário David, conselheiro político do primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán — “recebeu 45 milhões de euros do Estado húngaro” para comprar a cadeia europeia de televisão Euronews, da qual é atualmente ‘chairman’. O objetivo seria permitir que o partido nacional-conservador de Fidesz, liderado por Orbán, passasse “a influenciar a cobertura feita pela cadeia de televisão mais europeia da Europa”.

Nota: as aves de rapina não poisaram?

 

Nestes tempos eleitorais de listas de candidatos, de escolhas, de candidatos, de decisões, são tempos de polémicas, especulação, sacanagem entre outras particularidades. Sejam quais forem as escolhas ou são pu**, ladrões, corruptos, cornudos, panel**, mafiosos, sabem pôdres de um ou de outro, etc. É um menu sem fim para satisfazer todos os gostos. Para esses “gestores” de empresas falidas ou negócios corruptos que deram no porco, é tudo pu**, todas se deitam com este ou aquele, é tudo ladrão e corrupto, etc. Os sérios, os puros, os “fiéis”, os competentes, os iluminados são esses mer*** que não dizem duas vezes batatas mas que adoram perder-se nestes esgotos de intriga, mentira, manipulação, invenção, masturbações mentais preocupantes, esgotos de trampa, mas que se julgam importantes na sociedade e na política. O mal é que alguns ainda perdem tempo com essa corja de bandalhos. Sempre foi assim, não é agora que vai deixar de ser.

O problema é que no caso do PSD-Madeira os tempos não se compadecem com esses idiotas e essas aves de rapina que não conseguem, porque não sabem mais, distinguir entre o pragmatismo e a especulação idiota que não rende nem votos nem credibiliza, por muito que alguns sejam hábeis na intriga, gastando somas significativas em telefonemas ou mensagens cruzadas, inventando histórias – as directas do  PSD-Madeira foram um tempo para essas mer**, um verdadeiro escândalo – fomentando a intriga, tentando colocar-se em bicos-de-pés.

São as aves de rapina que vagueiam, porque vivem da desgraça, própria ou alheia, mas que recusam poisar porque acham que terão sempre alimento que as faz sobreviver, mesmo que na lama ou na trampa

Vem este meu comentário, sem destinatários concretos - mesmo que eles sejam facilmente identificáveis, sobretudo pelos que andam nos corredores da política partidária activa, o que não é o meu caso, felizmente – a propósito de “notícias”, montadas em gabinetes e depois passadas cá para fora, com uma dimensão e uma polémica que não valem duas folhas de um rolo de papel higiénico. Falo dessas aves de rapina do costume, que, regra feral, se movem sempre no anonimato da cobardia, que já começaram a intrigalhada do costume, comportando-se como “fontes de informação” de meios de comunicação que não conseguem separar o trigo do joio. Pretensos apoiantes de Miguel Albuquerque, como gostam de etiquetar-se, lembro que foram esses entes, quando os problemas surgiram em Janeiro, os primeiros, quais ratazanas, a se esconderem. E se eventualmente novos problemas surgirem com o Presidente do Governo - algo que não podemos descartar - voltarão a ser eles os primeiros a se revelarem os tais “amigalhaços da onça” do costume do presidente do governo. A minha dúvida é se Miguel Albuquerque sabe distinguir entre a sinceridade séria e a hipocrisia mentirosa e oportunista. E se está preparado, porque deve estar, para tudo o que possa eventualmente acontecer.

A lista de candidatos está feita, não é uma lista perfeita, nunca são listas perfeitas, porventura comete injustiças, dá prioridade a jogos e equilíbrios internos que fazem sentido nos partidos mesmo que não sejam, aceites e entendidas fora deles, porventura esteve condicionada por factores que não deviam condicionar coisa nenhuma, mas são as listas aprovadas e que serão apresentadas na entidade judicial competente. Ao PSD-Madeira, aos seus militantes e simpatizantes, aos seus eleitores, aos seus dirigentes e também a essas aves de rapina da trampa, cabe perceber o que está em cima da mesa, perceber as prioridades neste tempo, entender de uma vez por todas que naquelas que serão as eleições mais difíceis de todas, e eleitoralmente as mais perigosas de todas, sem mobilização, sem unidade e sem a conjugação de esforços, o desfecho da derrota é um potencialmente plausível e o cenário de uma penosa travessia do deserto torna-se irreversível. Menos para essas aves de rapina de mer**, que saltam de partido para partido sem complexos, beneficiando da cobertura cúmplice de quem tem da política uma vergonhosa concepção de inutilidade, de falta de ética e de ausência de valores. Essa é a política rafeira para rafeiros. Não é a minha política. A política pode ser dura e contundente, pode ser até agressiva no respeito das pessoas, sem insultar, sem inventar, sem arrastar-se na lama ou no esgoto das ratazanas que conspurcam a política

Miguel Albuquerque é o líder do PSD-Madeira, reeleito pelas bases, legitimado por elas, é o candidato em torno do qual o universo laranja deve estar unido, sem hesitações e sem dar espaço a tontices. É no PSD-Madeira que vou votar. Neste tempo de decisão não há espaço para outras tretas divisionistas e fragilizadoras. Muito menos para caganças pessoais ou para reféns de ambições e vaidades pessoais, frustradas ou expectantes... As eleições ganham-se lá fora, com o voto das pessoas, não entre os muros dos partidos. Nesse caso nunca ganharíamos uma eleição que fosse. E o respeito por esse universo de cidadãos que vota, que quer que lhe resolvam os problemas e que espera que os governantes lhes ajudem a superar as dificuldades, que nem foram poucas nos últimos tempos, nada tem a ver com estas mediocridades internas e com estas estas rafeiradas dessas ratazanas de esgoto, nem com desconfortos internos que devem ser imediatamente deitados ao lixo, caso existam. (LFM)